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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Feirantes enfim conhecem projeto de reforma


Feirantes enfim conhecem projeto de reforma (Foto: Elcimar Neves)
Feirantes se reuniram com membros do Iphan para conhecer e avaliar projeto de revitalização do Ver-o-Peso (Foto: Elcimar Neves)
Os feirantes finalmente tiveram acesso, na tarde de ontem, ao projeto de revitalização do Ver–o –Peso. Entretanto, não foi a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) quem fez a apresentação, e sim o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que analisa a proposta da gestão municipal.
O grupo de feirantes que participou da reunião com o Iphan não aprovou o projeto. Segundo o representante do setor de industrializados do Ve-o-Peso, Dalci Cardoso, o que está sendo analisado pela instituição não agrada a categoria. “Não comunicaram com clareza as intenções”, afirma. 
O feirante explica que, atualmente, todos os setores da feira são organizados. No entanto, com a revitalização, muitos segmentos ficarão distantes, uma realidade diferente do que a população já está acostumada. Cardoso, que trabalha há cerca de 20 anos no mercado, acredita que a reforma deveria ser feita mantendo as características da feira. “Diante do caos na saúde e no trânsito, agora ele (prefeito Zenaldo Coutinho) quer ‘livrar a cara dele’ no Ver-o-Peso. Estamos indignados.” 
Osvaldina da Silva Ferreira trabalha há 35 anos na feira vendendo refeição. Ela conta que cada trabalhador constrói sua clientela e tem a banca registrada. No entanto, segundo ela, o projeto da Prefeitura trará prejuízos a todos os trabalhadores. “Todo mundo é a favor da reforma, mas com o projeto ninguém concorda.” 
PREJUÍZO
Para Osvaldina, a qualidade das vendas vai diminuir se a revitalização for feita da forma como quer a Prefeitura. “Feira tem de ser aberta, inclusive é o nosso cartão postal. Agora eles querem fazer igual um galpão”, reclama. 
De acordo com a superintendente do Iphan no Pará, Maria Dorotéa de Lima, até o fim da análise, prevista para março, haverá reuniões com os feirantes para que eles venham a contribuir com o projeto de revitalização. “O Iphan vai se empenhar para que todos sejam ouvidos”, afirma Dorotéa. A equipe que analisa o projeto é formada por especialistas em arquitetura, antropologia e arqueologia.

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