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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Prédio está abandonado pela Prefeitura de Belém


Prédio está abandonado pela Prefeitura de Belém (Foto: Fernando Araújo)
Edifício já serviu de escritório regional do INSS. Hoje está em situação precária e a Prefeitura nada faz. (Foto: Fernando Araújo)
Localizado na avenida Presidente Vargas, um prédio público chama atenção pelo seu péssimo estado. Cercado por uma estrutura de metal azul escuro, com a logomarca da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), o edifício tem as paredes pichadas e deterioradas. 
Há 20 anos, o prédio que funcionava como escritório regional do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foi desativado. Com passar do tempo, o edifício de 5 andares já serviu de abrigo de usuário de drogas e moradores de rua e ganhou o apelido de ‘cortiço do Zenaldo’ (prefeito de Belém Zenaldo Coutinho). Em maio de 2012, cerca de 100 famílias ocuparam o edifício por 24h, mas logo foram expulsas pela Guarda Municipal de Belém.
A Prefeitura se responsabilizou pelo patrimônio público, que cogitou em fazer uma reforma para abrigar a Secretaria Municipal de Administração (Semad), mas não iniciou nenhuma obra no local. Porém, mesmo cercado e com as janelas e buracos tapados com uma parede de tijolos, a negligência com o prédio público continua. 
O guardador de carros Batista Monteiro, 52 anos, trabalha na Presidente Vargas há 40 anos. Ele acompanhou todo o processo de desocupação e lamenta em ver a atual situação do imóvel, que fica entre as ruas Ó de Almeida e Aristides Lobo. “Os bandidos de madrugada entram. Dormem. Vendem drogas. É um perigo”, disse. As paredes que foram feitas pela Prefeitura para evitar a entrada de invasores estão sendo quebradas. 
ACIDENTE
Segundo Batista, outro receio comum é que aconteça algum acidente uma vez que, basta um olhar mais atento para perceber que as caixas de ar-condicionado, concreto e parte do forro estão com suas estruturas comprometidas. O guardador de carro afirma que já viu cair vidros das janelas e pedaços de paredes. Quando chove, o risco destes materiais despencarem nos carros e nas pessoas que passam pela calçada estreita é ainda maior.
Hélio Melo, 56, também é guardador de carros naquela área. Trabalhando na avenida há 45 anos, ele diz que o prédio, que “deveria servir como algo útil à sociedade”, hoje causa transtornos por acumular água parada e possivelmente formar focos de mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre chikungunya, zika e dengue. “Dentro só é lixo e água parada por causa das goteiras. Ninguém limpa”, comentou, apontando para o edifício.
SEM RESPOSTA
A Prefeitura de Belém foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

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