Fila para pegar ônibus rumo a Mosqueiro ficou imensa por várias horas, na manhã de sábado (Foto: Ney Marcondes)
Amanhã de sábado
foi de muito movimento e espera para quem saiu de Belém em direção aos
balneários do Estado. No terceiro final de semana dessas férias de
julho, tanto o Terminal Rodoviário de Belém, quanto a parada de São Brás
de onde saem os ônibus para Mosqueiro ficaram tomados por passageiros.
Já nas primeiras horas da
manhã, o pátio do Terminal Rodoviário já estava lotado. Por todo lugar
que se olhava, uma grande quantidade de malas aguardavam no chão pelos
passageiros. Sentados ou em pé, muitos ainda providenciavam a compra dos
bilhetes. Dentre os destinos mais procurados, Mosqueiro era o que
mantinha a maior fila.
Preparada para ficar no
distrito pelos próximos 15 dias, a aposentada Paulina de Souza Jardim,
63 anos, não escondia a expectativa pela viagem de férias. “Para mim
Mosqueiro é maravilhoso. Eu gosto de tudo: das praias, da Vila à noite”,
enumerou, ao destacar que estava levando na bagagem todo o necessário
para aproveitar o passeio. “Estamos levando ventilador, roupas, chapéu,
tudo o que precisa”.
Também com uma grande
quantidade de malas, a diarista Cleide Damasceno, 39 anos, seguia viagem
para Mosqueiro com outras oito pessoas da família. O planejamento era
aproveitar o final de semana e retornar à Belém já na segunda-feira.
“Para nós Mosqueiro é uma boa opção porque reúne a família. Já tem uma
parte dos parentes que já estão para lá”.
Veranistas esperam até 3h pelo ônibus
Na tentativa de aproveitar as
férias com os quatro netos, o aposentado Carlos Roberto Cardoso, 60
anos, chegou à parada de onde saem os ônibus urbanos para Mosqueiro
ainda por volta de 6h de sábado. Com o relógio já chegando em 9h, ele
ainda não havia conseguido embarcar com destino ao distrito. “Eu não
imaginava que estaria tão lotado”.
Apesar da longa
espera, ele não perdia a animação. Junto com ele e os quatro netos,
outras cinco pessoas da família seguiam para aproveitar o final de
semana na ilha. Com tanta gente tentando sair da cidade para o mesmo
destino, a fila que se formava em São Brás se estendia por um longo
perímetro da calçada. Da praça que fica quase em frente ao Mercado de
São Brás, a fila seguia até passar da Praça da Leitura e dobrar pela Terceira Vila do Conjunto IAPI.
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